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Não há liderança sem cuidar da influência, política e marca pessoal

Sabe aquela história do pato e da galinha? Que o pato (a pata, na verdade!!) bota um ovo bem grande e permanece em silêncio, enquanto a galinha bota um ovo pequenininho e sai por aí chamando a atenção de todo mundo. Esqueça! Essa visão é carregada de preconceito e parte do pressuposto de que o trabalho, para ser bom, deve ser silencioso e quase invisível.

Pensar dessa forma, além de ser ruim para sua carreira, pode limitar a sua capacidade de exercer a liderança. Mais do que um ditado popular, essa defesa da produtividade silenciosa tem pelo menos dois problemas.

O primeiro é que uma visão muito reducionista do trabalho. Como se trabalhar fosse apenas o momento em que você se senta numa cadeira, em frente a um computador e entrega alguma coisa depois de horas de dedicação.

Trabalhar é muito mais do que isso. Requer comunicar, obter apoios, envolver as pessoas. Não importa em qual área você esteja: além da competência técnica, para entregar resultados, você terá que acionar também habilidades relacionais.

O segundo problema afeta principalmente as lideranças. Para ampliar o seu impacto e a sua efetividade como líder, você não pode ignorar três aspectos fundamentais seu trabalho: a dimensão política, a capacidade de influência e a importância da sua marca pessoal.

Quando a gente fala de política, uma série de preconceitos vem à nossa cabeça. Com frequência, pensamos na política como algo errado e a confundimos com politicagem.

Toda empresa, mesmo as privadas e familiares, têm uma dimensão política. As empresas são feitas por pessoas. E por isso, há relações de poder, influência e diversidade de interesses, a maior parte deles legítimos. Ignorar tudo isso e se prender a uma visão meramente técnica do trabalho vai fazer você bater com a cara na parede. Para realizar a sua missão como líder, você precisa entender esse ecossistema e aprender a negociar, construir acordos e buscar apoios.

As empresas também trabalham cada vez mais com estruturas matriciais, squads ou com iniciativas interdepartamentais, onde não há uma relação definida de hierarquia. Você não tem poder sobre as pessoas. E mesmo essa relação de poder e hierarquia está sendo questionada pelas novas gerações.

As pessoas não farão alguma coisa simplesmente porque você mandou ou pediu. Mais do que nunca, você precisará exercitar a sua capacidade de influência e persuasão para que as pessoas vejam sentido no que você fala e estejam dispostas a colaborar com você.

E é aí que entra um último aspecto: a sua marca pessoal. Como líder, qual é a sua marca? O que as pessoas falam de você com base no seu jeito de trabalhar e interagir com as pessoas? Como você é lembrado quando não está presente?

Ter uma marca forte é essencial para despertar nas pessoas a disposição de confiar e de trabalhar conosco. Uma marca forte amplia o impacto e a capacidade de realização do líder e é importante para o seu próprio crescimento dentro da organização.

Mesmo que a gente não dê importância para isso, todos nós temos uma marca. Por isso, é um sinal de maturidade do líder assumir a responsabilidade por gerir a sua marca pessoal de uma forma autêntica e consistente.

Fazer tudo isso desafia os nossos preconceitos. Nós precisamos ressignificar uma série de palavras na nossa cabeça: negociação, política, influência, marca, construir acordos.

Desde que feito com verdade e dentro de padrões éticos, nada disso é errado ou feio. Pelo contrário: para ser capaz de construir resultados e processos benéficos para as pessoas e para as organizações, você precisa se diferenciar na multidão, assumir a responsabilidade e encarar positivamente os diferentes papéis da liderança.
 

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